Dono de banca de revistas tem energia cortada e faz apelo para regularização

O dono de uma banca de revistas localizada na avenida Brasil, no bairro Funcionários, região centro-sul de Belo Horizonte, vive o drama de ter tido a energia cortada, por falta de pagamento das contas. A atividade é a única fonte de renda dele. Franklin Oliveira afirma que devido aos prejuízos por conta da pandemia de coronavírus, deixou de pagar a conta de luz por quatro meses.

Na última segunda-feira (23), quando chegou para trabalhar, percebeu que a banca estava sem energia. Ele foi informado por vizinhos que técnicos da Cemig estiveram no local durante o último fim de semana para fazer o corte. 

“Um vizinho falou que eles vieram a noite no sábado e cortaram a energia. Eu fui na lotérica, paguei as contas, liguei no 116 da Cemig e até hoje, quinta-feira, não foi feita a religação. Eu liguei pra Cemig e eles disseram que a equipe veio aqui na terça-feira, às 20h e não tinha ninguém. É óbvio que não tinha ninguém, uma banca de revistas funciona até às 19h”, reclamou Oliveira. 

Como o local possui um refrigerador e máquinas que precisariam de energia para funcionar, Franklin tem calculado os prejuízos. “É um prejuízo de R$ 100 por dia. Eu estou na região hospitalar e vendo muita água, muito suco, muito refrigerante. Eu vendo crédito de celular e não estou vendendo, porque estou sem energia. Vendo estacionamento rotativo e não posso, porque dependo da energia”, reclama. 

A reportagem de O TEMPO solicitou e aguarda um retorno da Cemig sobre o caso. 

 

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