Mumia: mostra mundial de animação chega à 18ª edição e estreia formato online

Nome à frente da Mostra Udigrudi Mundial de Animação, o Mumia, o cineasta Sávio Leite comemora: “A gente chegou à 18ª edição consecutiva, sem falhar nenhum ano”. Em 2020, o evento, por causa da pandemia do novo coronavírus, saiu dos tradicionais espaços físicos de Belo Horizonte e foi parar na internet. “A edição vai ser toda online”, garantiu ele. 

A 18ª edição do Mumia entra em cartaz nesta quarta-feira (2) e vai até o dia 9 de dezembro. A programação é totalmente gratuita e reúne 117 curtas-metragens de animação de 14 países, incluindo o Brasil. “A mostra não tem seleção, exibimos todos os filmes de animação que foram enviados”, afirmou Sávio.

O cineasta destaca que, assim como em 2017, a 18ª edição do Mumia só foi viabilizada por meio de um financiamento coletivo, organizado via internet, que arrecadou pouco mais de R$ 8.000. “Tínhamos um patrocinador fixo, mas desde o ano passado essa empresa não nos patrocina”, explicou.

Levar toda a programação para  formato online também foi um desafio da organização da mostra. “As inscrições começaram antes da pandemia e terminaram no dia 31 de maio, num mundo em plena pandemia”, observou Sávio. Ele garante que, em nenhum momento, teve dúvida sobre a realizar ou não o evento neste ano. “A gente ficou na dúvida se ia acontecer presencialmente ou não. Mas como eu vi, durante o ano, muitos festivais online, vi que era possível fazer assim”, frisou.

Programação

Os 117 curtas-metragens que integram a  programação da  18ª Mostra Udigrudi Mundial de Animação (Mumia) estão divididos em categorias: mineiros, nacionais, internacionais, animação e literatura, mostras infantis e a inédita monstrengo, que reúne trabalhos feitos por iniciantes. “Pela primeira vez a gente colocou os trabalhos feitos em escolas, em coletivos ou por pessoas que estão começando a fazer animação em uma mostra separada”, explicou Sávio Leite.

O cineasta citou alguns destaques da programação, como o filme “Conto de Lágrimas”, de Míriam Rolim, e “Pila Pilão”, de Giuliana Danza – ambos na mostra mineiros. Na categoria de filmes nacionais, ele destaca “1 Peixe para 2”, de Chia Beloto, e “Subsolo”, de Érica Maradona e Otto Guerra. “Esse filme foi exibido no último Festival de Gramado, na mostra competitiva”, explicou o cineasta. Ele também cita “Apneia”, de Carol Sakura e Walkir Fernandes – produção que levou o kikito de melhor animação no Festival de Gramado 2019 – como outro destaque do Mumia deste ano.

Já na categoria animação e literatura, Sávio conta que vai reunir trabalhos inspirados em obras de autores consagrados, como Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Luís Fernando Veríssimo e Murilo Rubião. 

“Na categoria internacional, tem uns filmes muito bons vindo da Holanda, por exemplo”, disse ele, que destacou as produções “A Double Life”, de Job, Joris & Marieke, e “At First Sight”, de Sjaak Rood.

Toda a programação da 18ª edição do Mumia pode ser acessada pelo site do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais (clique aqui). Os filmes ficaram disponíveis para o público por 48 horas após sua publicação na página do Mumia.

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