O segurança Paulo Henrique Pardim de Oliveira, indiciado há três anos pela morte do fisiculturista Allan Guimarães Pontelo, irá a júri popular à manhã de quinta-feira (26) no Fórum Lafayette, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Após a sentença no Tribunal do Júri, ele poderá ser o terceiro segurança condenado à prisão pela morte do rapaz em setembro de 2017, à época com 25 anos, que foi a óbito após ser estrangulado com um golpe mata-leão – investigações da Polícia Civil apontaram para ação truculenta por parte do grupo de seguranças contra ele.
Um mês antes dos três anos da morte foram levados a julgamento popular os também seguranças William da Cruz Leal, 35, e Carlos Felipe Soares, 33, condenados a 16 anos e seis meses de prisão pelo Tribunal do Júri, também no Fórum Lafayette.
O julgamento começou à manhã de 24 de agosto e encerrou-se apenas na madrugada do dia 26 – há exatos três meses. Leal e Soares eram contratados na boate Hangar 677, lugar onde o crime ocorreu.
Relembre
Inquérito da Polícia Civil concluiu que seguranças abordaram Allan Guimarães Pontelo na saída do banheiro e o levaram para um local onde não havia câmeras de segurança. Lá, Paulo Henrique Pardim de Oliveira fingiu ser policial e alegou a Pontelo que o prenderia pela compra de entorpecentes.
Entretanto, o jovem teria se exaltado e entrado em luta corporal com um dos suspeitos. A análise indicou que, durante a ação, Soares deu um mata-leão no fisiculturista, que morreu. À época, o delegado declarou que o dito segurança Paulo Henrique pretendia extorquir Allan.
(Com Carolina Caetano)
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